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1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(6): 781-787, nov.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-659009

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A associação de anestésicos locais (AL) a adjuvantes por via subaracnóidea melhora a qualidade do bloqueio e prolonga a duração da analgesia. Foram avaliados os efeitos maternos e as repercussões neonatais da associação de sufentanil, morfina e clonidina à bupivacaína hiperbárica em cesariana eletiva. MÉTODO: Estudo prospectivo, randomizado, encoberto, com 96 pacientes distribuídas em quatro grupos: GI (sem adjuvante); GII (sufentanil; 5,0 µg); GIII (morfina; 100 µg); e GIV (clonidina; 75 µg). Foram avaliados: início e nível de bloqueio sensitivo; analgesia peroperatória; grau e tempo para regressão do bloqueio motor; duração da analgesia; sedação; repercussões materno-fetais. RESULTADOS: O início do bloqueio foi significativamente menor nos grupos com adjuvantes em comparação com o Grupo I. No peroperatório, pacientes dos Grupos I e III referiram dor. A duração da analgesia foi significativamente maior no Grupo II e o tempo para desbloqueio motor foi significativamente maior no Grupo IV. Prurido ocorreu nos grupos II e III. A sedação foi significativa no Grupo IV. A hipotensão arterial foi prolongada no Grupo IV. CONCLUSÃO: A adição de sufentanil e clonidina à bupivacaína hiperbárica proporcionou adequada anestesia para cesariana e boa analgesia pós-operatória. A clonidina causou mais sedação peroperatória e maior tempo para desbloqueio motor. O prurido foi evidente quando do emprego de opioides.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Combination of local anesthetics (LA) with adjuvants for spinal anesthesia improves block quality and prolongs the duration of analgesia. It was evaluated the maternal effects and neonatal repercussions of sufentanil, morphine, and clonidine combined with hyperbaric bupivacaine for elective cesarean section. METHOD: Prospective, randomized, blinded study of 96 patients allocated into four groups: Group I (no adjuvant), Group II (sufentanil 5.0 µg), Group III (morphine 100 µg), and Group IV (clonidine 75 µg). It was evaluated the onset and level of sensory block, perioperative analgesia, degree and recovery time of motor block, duration of analgesia, sedation, and maternal-fetal repercussions. RESULTS: The onset of blockade was significantly faster in groups with adjuvants compared with Group I. Patients in Groups I and III reported pain during the perioperative period. Duration of analgesia was significantly higher in Group II and time to motor block recovery was significantly higher in Group IV. Pruritus occurred in Groups II and III. Sedation was significant in Group IV and there was prolonged arterial hypotension in Group IV. CONCLUSION: Addition of sufentanil and clonidine to hyperbaric bupivacaine provided adequate anesthesia for cesarean section and good postoperative analgesia. Clonidine caused more perioperative sedation and longer time to motor block recovery. Pruritus was evident when opioids were used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La asociación de anestésicos locales (AL) a adyuvantes por vía subaracnoidea mejora la calidad del bloqueo y prolonga la duración de la analgesia. Se evaluaron los efectos maternos y las repercusiones neonatales de la asociación de sufentanil, morfina y clonidina a la bupivacaina hiperbárica en la cesárea electiva. MÉTODO: Estudio prospectivo, randomizado, encubierto, con 96 pacientes distribuidas en cuatro grupos: GI (sin adyuvante); GII (sufentanil; 5,0 µg); GIII (morfina; 100 µg); y GIV (clonidina; 75 µg). Se evaluaron: el inicio y el nivel de bloqueo sensitivo; analgesia peroperatoria; el grado y el tiempo para la regresión del bloqueo motor; la duración de la analgesia; la sedación; y las repercusiones materno-fetales. RESULTADOS: El inicio del bloqueo fue significativamente menor en los grupos con adyuvantes en comparación con el Grupo I. En el perioperatorio, los pacientes de los Grupos I y III dijeron sentir dolor. La duración de la analgesia fue significativamente mayor en el Grupo II y el tiempo para el desbloqueo motor fue significativamente mayor en el Grupo IV. El prurito apareció en los grupos II y III. La sedación fue significativa en el Grupo IV. La hipotensión arterial se prolongó en el Grupo IV. CONCLUSIONES: La adición de sufentanil y clonidina a la bupivacaina hiperbárica proporcionó una adecuada anestesia para la cesárea como también una buena analgesia postoperatoria. La clonidina causó más sedación perioperatoria y un mayor tiempo para el desbloqueo motor. El prurito fue evidente cuando se usaron los opioides.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Bupivacaine/pharmacology , Cesarean Section/instrumentation , Anesthesia, Spinal/instrumentation , Prospective Studies , Clonidine/pharmacology , Sufentanil/pharmacology , Drug Compounding , Morphine/pharmacology
2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(3): 278-286, maio-jun. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430829

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O tratamento intraparto extra-útero (EXIT) constitui procedimento realizado durante a cesariana, com preservação da circulação feto-placentária, que permite manuseio seguro da via aérea do feto, com risco de obstrução das vias aéreas. O objetivo deste relato foi apresentar um caso de anestesia para EXIT, em feto com higroma cístico na região cervical. RELATO DO CASO: Paciente com 22 anos, 37 semanas de idade gestacional, sem antecedentes anestésicos, estado físico ASA I, submetida ao EXIT para manuseio de via aérea e intubação traqueal em feto com risco para obstrução de vias aéreas. O procedimento foi realizado sob anestesia geral associada a peridural contínua; no pré-operatório foram utilizados metoclopramida (10 mg) e ranitidina (50 mg), por via venosa. No espaço peridural administrou-se bupivacaína a 0,25 por cento com adrenalina (30 mg) associada a fentanil (100 æg), seguida de passagem de cateter cefálico, para analgesia pós-operatória. O útero foi deslocado para a esquerda. A indução anestésica foi feita em seqüência rápida, com fentanil, propofol e rocurônio e a manutenção com isoflurano 2,5 por cento a 3 por cento, em O2 e N2O (50 por cento). Após histerotomia, procedeu-se à liberação parcial do feto, assegurando-se a circulação útero-placentária, seguindo-se as manobras de laringoscopia e intubação traqueal fetal. A seguir, foi realizada liberação total do feto, com pinçamento de cordão umbilical, administração de ocitocina (20 UI) em infusão venosa contínua seguida de metil-ergonovina (0,2 mg) por via venosa. Durante o procedimento, a pressão arterial sistólica materna foi mantida acima de 100 mmHg, com efedrina em bolus (5 mg) e cristalóide (3.000 mL). A concentração do isoflurano foi diminuída gradativamente durante o fechamento uterino. Ao final da intervenção cirúrgica o bloqueio neuromuscular foi revertido e injetou-se morfina (2 mg) pelo cateter peridural para analgesia pós-operatória. CONCLUSÕES: As principais recomendações para a realização do EXIT são segurança materno-fetal, relaxamento uterino para manutenção do seu volume, da circulação útero-placentária e imobilidade fetal para facilitar o manuseio das vias aéreas.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Adult , Humans , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, General , Extracorporeal Circulation , Fetus/pathology , Lymphangioma, Cystic/surgery , Lymphangioma, Cystic/diagnosis , Head and Neck Neoplasms/surgery , Head and Neck Neoplasms/diagnosis , Airway Obstruction/prevention & control , Treatment Outcome , Fetal Diseases/surgery , Prenatal Diagnosis
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(2): 147-156, mar.-abr. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-431059

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O mecanismo de ação dos anestésicos locais (AL) na junção neuromuscular motivou a realização de vários estudos. Em baixas doses eles não interferem na transmissão neuromuscular, mas em altas doses podem comprometer a transmissão neuromuscular e potencializar os efeitos de bloqueadores neuromusculares. O objetivo do estudo foi avaliar, em diafragma de rato, a interação da lidocaína com o rocurônio através da influência no grau de bloqueio neuromuscular. MÉTODO: Foram utilizados ratos, com peso entre 250 e 300 g. A preparação foi feita de acordo com a técnica descrita por Bulbring. Formaram-se grupos (n = 5) de acordo com a droga em estudo: lidocaína - 20 µg.mL-1 (Grupo I); rocurônio - 4 µg.mL-1 (Grupo II) e rocurônio - 4 µg.mL-1 com lidocaína - 20 µg.mL-1 (Grupo III). Foram avaliadas: 1) a amplitude das respostas do músculo diafragma à estimulação indireta, antes e 60 minutos após a adição da lidocaína e do bloqueador neuromuscular; 2) os potenciais de membrana (PM) e potenciais de placa terminal em miniatura (PPTM); 3) a eficácia da neostigmina e 4-aminopiridina na reversão do bloqueio neuromuscular. RESULTADOS: A lidocaína isoladamente não alterou a amplitude das respostas musculares. Com o uso prévio de lidocaína o bloqueio neuromuscular do rocurônio foi de 82,8 por cento ± 1,91 por cento, com diferença significativa (p = 0,0079) em relação ao grupo com rocurônio isolado (57,8 por cento ± 1,9 por cento). O bloqueio foi parcial e totalmente revertido pela neostigmina e 4-aminopiridina, respectivamente. A lidocaína não alterou o potencial de membrana e ocasionou aumento inicial na freqüência dos PPTM, seguido de bloqueio. CONCLUSÕES: A lidocaína potencializou o bloqueio neuromuscular produzido pelo rocurônio. As alterações do PPTM identificam ação pré-sináptica. O antagonismo completo da 4-aminopiridina sugere componente pré-sináptico, idéia que é suportada pelo antagonismo parcial pela neostigmina.


Subject(s)
Animals , Rats , Neuromuscular Nondepolarizing Agents/administration & dosage , Androstanols/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Neuromuscular Blockade/methods , Diaphragm , Lidocaine/administration & dosage , Phrenic Nerve , Animals , Dose-Response Relationship, Drug , Rats, Wistar
4.
Rev. bras. anestesiol ; 49(3): 190-5, maio-jun. 1999. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277487

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: a contaminaçäo ambiental por anestésicos inalatórios, CO2 e éter etílico podem ocasionar alguns sintomas de desconforto ocupacional. O objetivo deste estudo foi verificar a concentraçäo destes compostos, frente à diferentes condiçöes de ventilaçäo no Centro Cirúrgico do Centro de Atençäo Integral à Saúde da Mulher (CAISM), Hospital da UNICAMP. Método: foram colhidas amostras de ar, em diversos locais do Centro Cirúrgico e em diferentes horários do dia. O CO2 foi determinado através de um sistema de Análise por Injeçäo em Fluxo de detecçäo condutométrica, enquanto os compostos orgânicos foram determinados por cromatografia gasosa. A qualidade do ar foi monitorada na primavera, sob duas condiçöes distintas de ventilaçäo: Baixa Taxa de Ventilaçäo (BTV) e Altas Taxas de Ventilaçäo (ATV). Resultados: sob BTV, o CO2 variou entre 703-1973 ppmv e o éter etílico variou entre 5-20 ppmv, enquanto que sob ATV, o CO2 variou entre 428-1596 ppmv e o éter etílico entre 4-13 ppmv. Entre os anestésicos, o isoflurano foi o único detectado, apenas sob BTV, em concentraçöes que variam de 4 a 15 ppmv. Conclusöes: sob ATV, as concentraçöes atmosféricas dos compostos estudados estäo todas abaixo dos níveis máximos. O CO2 pode ser um bom indicativo da qualidade de ar interno de um hospital e útil para se inferir a velocidade de ventilaçäo ambiental


Subject(s)
Air Pollutants, Occupational/analysis , Carbon Dioxide , Environmental Monitoring , Ether , Occupational Exposure/analysis , Isoflurane , Operating Rooms , Surgery Department, Hospital
5.
J. bras. ginecol ; 109(1/4): 15-23, jan.-abr. 1999. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-275787

ABSTRACT

Foi testada a utilizaçäo de baixas doses de anestésico local (bupivacaína 0,0625 e 0,125) com droga analgésica (fentanil 50 mcg ou sulfentanil 10 mcg), através de técnica convencional. Estudaram-se 11 mulheres de forma contínua e 450 de forma intermitente durante o trabalho de parto, antes da analgesia, aos 5 min, 10 min, 20 min após a analgesia e após a analgesia e após o nascimento. A pressäo arterial sistólica teve pequena diminuiçäo, máximo de 5 mmHg de média após o nascimento, assim como a freqüência cardíaca materna. Estas modificaçöes näo foram estatisticamente significativas. F=0,84 e 0,30. A avaliaçäo clínica dos 450 casos estudados mostrou que a dilataçäo do colo uterino em relaçäo ao início da analgesia foi de 2 cm - 9 por cento; 16 por cento; 4 cm- 31 por cento; 5 cm - 27 por cento; 6 cm - 13 por cento; 7cm - 5 por cento. Autilizaçäo de ocitocina foi de 40 por cento; o tempo médio entre anestesia e parto foi: posiçäo de cócoras - 38 por cento, cesáreas - 9 por cento, fórceps - 7 por cento; posiçäo convencional - 46 por cento. Os efeitos colaterais após analgesia foram: dor lombar - 12 por cento; náuseas - 7 por cento; prurido - 18 por cento; hipotensäo - 1,5 por cento. A distribuiçäo da escala da dor no início da analgesia foi: nota 7 - 32 por cento; nota 8 - 51 por cento; nota nove - 8 por cento; nota 10 - 9 por cento. O tempo médio para levar a escala da dor abaixo de nota 5 foi de 10 minutos após a anestesia; a necessidade de aplicaçäo de dose complementar foi: sem dose - 53 por cento; uma dose - 37 por cento; duas doses - 10 por cento (incluindo as cesáreas). Näo foram observadas bradicardias fetais. O teste de Apgar ao primeiro min foi de: 6 ou menos - 0 por cento; sete - 6 por cento; oito 58 por cento; nove 36 por cento; Apgar ao quinto min: 6 ou menos - 0 por cento; sete - 0 por cento; oito 5 por cento; nove - 28 por cento e dez - 67 por cento. O grau de satisfaçäo (nota de 0 a 5) da mäe foi: três ou menos - 0 por cento; quatro - 8 por cento; cinco 92 por cento; do obstetra: foi três ou menos - 0 por cento; quatro - 10 por cento e cinco - 90 por cento. Conclui-se que este método (JOINCAMP); pode ser excelente alternativa para mulheres de baixo risco que näo suportam as dores do parto e que desejam deambular ou ter parto em posiçäo vertical (cócoras)


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Female , Analgesia, Obstetrical/methods , Anesthesia, Epidural , Bupivacaine/administration & dosage , Fentanyl/administration & dosage , Labor, Obstetric , Monitoring, Physiologic , Narcotics/administration & dosage , Opioid-Related Disorders
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